23 de abril de 2013

A Filmagem da Entrevista


No dia 16/04/13, os professores Bárbara Maria Nunes e Vinicius Lopes, e as alunas Mariana Guimarães de Fraga e Vitória do Amaral Lubbe, concederam uma entrevista à TVE RS.
A entrevista foi filmada na Biblioteca do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, localizada no 1º andar do colégio e nomeada “Biblioteca Moacyr Scliar”.
 O professor Vinícius falou sobre a peça de teatro que está sendo realizada em homenagem ao ex-aluno Luís Eurico Tejera Lisboa, em parceria com o grupo PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência)
 A professora Bárbara falou sobre a importância, o que é o projeto, sobre o cronograma do projeto.
 Apesar de não ter ido ao ar, as alunas Vitória e Mariana também falaram sobre a importância do projeto, o que sabiam sobre a ditadura e o que pensavam sobre ela.

20 de abril de 2013

Jornal da TVE - 18/04


A edição do dia 18 de abril do Jornal da TVE, da TVE-RS, tratou do livro Não Calo, Grito - Memória Visual da Ditadura Civil-Militar no Rio Grande do Sul, lançado no dia 1º. Na ocasião do lançamento, os autores Carla Rodeghero, Dante Guazzelli e Gabriel Dienstmann gentilmente doaram um exemplar para os participantes do projeto Direitos Humanos, Movimento Estudantil no Julinho e Comissão da Verdade. Serão enviados exemplares para as bibliotecas das escolas públicas de ensino médio.

A reportagem da TVE também esteve na escola, entrevistando os professores Vinícius Lopes e Bárbara Nunes, e as alunas Mariana Fraga e Vitória do Amaral Lubbe, que falaram sobre o projeto e sobre a peça que está sendo produzida na escola, homenageando Luiz Eurico Lisbôa.


3 de abril de 2013

Nilton Rosa da Silva



Nilton Rosa da Silva nasceu em 2 de fevereiro de 1949, em Cachoeira do Sul. Assim como Luiz Eurico e Jorge, estudou no Julinho já no prédio atual. Era também chamado de Orelha, ou de Bonito pelos amigos. Segundo o amigo Calino, Nilton era um excelente escritor. Uma outra coisa que diziam chamar atenção nele era o fato de ele estar sempre com livros embaixo do braço.

Foi um ativo participante do movimento estudantil secundarista, participando da direção da UGES em 1967/68. Em 1971, foi para o Chile, devido à perseguição política. Lá lançou o livro de poesias Hombre de América. Foi morto em julho de 1973, atingido por um tiro em uma manifestação de rua. Pertencia às Brigadas do MIR - Movimento de lzquierda Revolucionária.

Seu funeral teve a presença de autoridades do governo chileno e milhares de pessoas. O MIR distribiui a seguinte nota:

    O MIR rende uma emocionada homenagem a este valoroso militante que caiu lutando na primeira fila de combate contra as forças reacionárias do Partido Nacional e da democracia cristã e chama a toda classe operária e ao povo a impor o respeito à memória deste militante revolucionário que, sem haver nascido neste país, não vacilou em arriscar sua vida e derramar seu sangue pela classe operária, os pobres e oprimidos do Chile.

Jorge Alberto Basso



Jorge nasceu em 17 de fevereiro de 1951, em Buenos Aires, Argentina. Também estudou já no prédio novo do Julinho.
Ativo militante do movimento secundarista, pertenceu à direção da UMESPA. Em 1971 foi para o Chile, ingressando no Curso de História da Universidade do Chile. Com o golpe que derrubou Salvador Allende, foi para a Argentina. Lá foi preso, no dia 15 de abril de 1976, em um hotel do centro de Buenos Aires, sendo desde então considerado desaparecido.
A Comissão de Representação Externa para os Mortos e Desaparecidos Políticos da Câmara Federal, quando esteve em Buenos Aires, em junho de 1993, recebeu informações de que Jorge teria sido visto na Penitenciária de Rawson.
No Relatório do Ministério da Marinha, encontra-se sobre Jorge a seguinte informação: “(...) preso em um hotel no Centro de Buenos Aires (...) (DOU n° 60 de 28/03/81 - DOU/SP)”.